Vitiligo
É uma doença caracterizada pela perda da coloração da pele.
As manchas formam-se devido à diminuição ou à ausência de melanócitos (células responsáveis pela formação da melanina, pigmento que dá cor à pele) nos locais afetados.
O tamanho das manchas é variável. O vitiligo possui diversas opções terapêuticas, que variam conforme o quadro clínico de cada paciente.
A doença não é contagiosa e não traz prejuízos a saúde.
Não se sabe ao certo as causas da doença, mas alterações ou traumas emocionais podem estar entre os fatores que desencadeiam ou agravam a doença.
A maioria dos pacientes de vitiligo não manifesta qualquer sintoma além do surgimento de manchas brancas na pele.
Em alguns casos, relatam sentir sensibilidade e dor na área afetada.
Entretanto, uma grande preocupação dos dermatologistas são os sintomas emocionais que os pacientes podem desenvolver em decorrência da doença.
Quando o vitiligo é detectado, pode-se classificá-lo por dois tipos:
Segmentar ou Unilateral: manifesta-se apenas em uma parte do corpo, normalmente quando o paciente ainda é jovem. Pelos e cabelos também podem perder a coloração.
Não segmentar ou Bilateral: é o tipo mais comum; manifesta-se nos dois lados do corpo, por exemplo, duas mãos, dois pés, dois joelhos.
Há ciclos de perda de cor e épocas em que a doença se desenvolve. Depois, há períodos de estagnação.
Estes ciclos ocorrem durante toda a vida; a duração dos ciclos e as áreas despigmentadas tendem a se tornar maiores com o tempo.
Apesar da doença não ter cura, existem inúmeras opções terapêuticas que tem como objetivo impedir o aumento das manchas e devolver a repigmentação da pele.
O paciente tem que acreditar e buscar ajuda médica.
O tratamento do vitiligo é individualizado e deve ser discutido com um dermatologista, conforme as características de cada paciente.
Os resultados podem variar consideravelmente entre uma pessoa e outra.
Pacientes devem evitar fatores que possam precipitar o aparecimento de novas lesões ou acentuar as já existentes, como usar roupas apertadas, ou que provoquem atrito ou pressão sobre a pele, e diminuir a exposição solar. Controlar o estresse é outra medida bem-vinda.
Normalmente a doença e os tratamentos afetam muito os pacientes, mexendo com a auto estima deles.
Por isso recomenda-se o acompanhamento psicológico, que pode ter efeitos bastante positivos nos resultados do tratamento.
Fonte: http://www.sbd.org.br/dermatologia/pele/doencas-e-problemas/vitiligo/21/